Quanto à segurança alimentar em abril anunciávamos as restrições da União Européia quanto ao uso de subprodutos animais na nutrição. As novas normas seriam postas em prática a partir de 1 de maio de 2003 a fim de garantir a saúde pública. As regras permitiam o uso dos subprodutos para transformação em biogás e seu uso em nutrição animal apenas quando não representassem canibalismo dentro da mesma espécie (exemplo: uso de farinha de penas em rações avícolas).
Também ficou proibido o uso de restos de comidas para a alimentação dos animais. A União Européia classificou os subprodutos em 3 categorias:
1. de alto risco: devendo ser incinerados ou colocados em aterros sanitários;
2. baixo risco: mesmo assim o sendo, são proibidos em rações, devendo ser reciclados e podendo ser utilizados para transformação em biogás;
3. possíveis de serem utilizados em rações: devem ser provenientes de animais saudáveis abatidos para o consumo humano.
Ainda, quanto a segurança alimentar, em Junho foi publicado no The Washington Post, um anuncio do McDonald's quanto a sua posição com relação ao uso de antibióticos na produção dos animais que se destinam ao seu fornecimento. O posicionamento da rede era de que os produtores reduzissem gradativamente o uso de tais produtos. Tal noticia só poderia ter impactos fortíssimos no mercado uma vez que no ano de 2003 a rede foi responsável pela compra de 1,13 bilhões de quilogramas de carne bovina, suína e de frango.
O McDonald's anunciou que a medida não teve bases científicas mas baseou-se nas pesquisas de mercado, sendo um reflexo da opinião dos consumidores e que prontamente foi acatada. A opinião publica estava tão forte e tão valorizada que outras redes importantes de fast food americanas como o Burguer King e o Kentucky Fried Chicken contrataram especialistas na área de produção animal a fim de garantir à seus clientes que os animais que consumiam seguiam os princípios de bem-estar animal.